
Podcast: Play in new window | Download (Duration: 1:35:51 — 88.4MB) | Embed
Subscribe: Apple Podcasts | Spotify | Email | RSS
Ilustração: “Portal – Part 1” por Jahmani Campbell (DeviantArt)
Marcelo, Luciana, Dbohr e a capitã Sybylla exploram os tipos de super-tecnologia que freqüentemente vemos na ficção científica, da tecnologia de origem alienígena à tecnologia de um passado distante, passando pelos aparatos mirabolantes de Jornada nas Estrelas à tecnologia que só existe para ser bacana (e vender brinquedo).
Apadrinhe o Momentum Saga, onde a Capitã Sybylla fala do futuro no presente, livros, ficção científica, futuro e ciência.
Se for comprar alguns dos produtos citados neste show, considere usar os links abaixo. Ganhamos comissão pelas vendas:
O Lanterna Verde Alan Scott não faz parte da Tropa dos Lanternas Verdes, ele usa um anel “magico” vulnerável a madeira
Eu me segurei para falar que o anel do Alan Scott era mágico porque na hora eu não tinha certeza. Obrigado pela correção, Misael!
Sobre o Sabre verde do Luke, uma das ideias que surgiram nos livros novos foi um trecho do livro Herdeiro do Jedi, trazido pela Aleph, é que o Luke visitou o túmulo de um antigo jedi em Rodian e acaba ficando com o sabre dele. Pelo que dá a entender, o sabre dele no Retorno de jedi é uma versão que ele modificou desse sabre.
Quando vocês falaram sobre o impacto de um replicador em uma comunidade carente, sem perceber vocês estavam falando sobre a socialização dos meios de produção.
O replicador é um aparato que representa por excelência os meios de produção. Ele parte de uma matéria prima abundante que seria o hidrogênio dos pequenos reatores de fusão que alimentam o aparato e consegue produzir qualquer coisa, desde alimentos a ferramentas e produtos de consumo.
Ao imaginar que esse meio de produção estaria livremente disponível a qualquer pessoa define-se que o mesmo estaria socializado e não na mão de uma classe social específica.
Lembrando de um episódio passado onde foi debatido se a sociedade descrita em Star Trek seria comunista e voltando brevemente ao tema, eu pessoalmente identifico que essa sociedade tem um Estado organizado, portanto não é comunista, já que o comunismo implica na superação do Estado. Mas, como os meios de produção (replicadores) estão socializados (acessíveis a todos), trata-se claramente, na minha opinião, de umas sociedade socialista.
O que foi chamado no episódio de “economia pós escassez” é na verdade a socialização dos meios de produção, já que o controle dos replicadores por uma classe social específica permitiria seu uso como método de controle social através da produção artificial da escassez. E hoje mesmo ocorre algo assim. A Humanidade produz comida mais que suficiente para ninguém passar fome e no entanto existe aproximadamente um bilhão de pessoas que sofrem de fome crônica e ainda mais que não tem segurança alimentar. Isso é produzido não ela escassez da comida mas pela sua má distribuição. Não existe uma garanti imediata que o surgimento de um aparato fabuloso como os replicadores levariam imediatamente a uma “economia pós escassez”, somente a socialização (acesso de todos sem restrição) a esses meios de produção poderiam produzir a sociedade justa que é projetada na série.
Não foi sem perceber, não, Ruy. Somos todos comunistas-vai-pra-Cuba aqui no Holodeck, hehehe! Mas obrigado pela análise. É o tipo de coisa para a qual vivemos aqui no podcast.
Se falarem VAI PRA CUBA pra gente, já sai foto no Instagram com tag e tudo, Ruy. #PartiuCuba