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Ilustrações: Hi-Fi (destaque) e Marcelo Duarte Ferrari (topo)
Por favor, não oiçam este podcast! Eles estão a ouvir-nos e a ler os vossos comentários! Eles sabem que falámos das novidades da indústria dos comics e controlam a nossas leituras semanais…!
Não façam o que eles querem… Tudo depende de vocês!
[11:30] Destaques dentre os lançamentos da semana.
[25:24] O que lemos.
[1:35:04] Notícias da semana.
[2:26:35] Rant do Marcelo sobre a controvérsia do episódio passado.
Entre as notícias comentadas hoje, podem incluir:
- All-New, All-Different Avengers [link]
- Rat Queens recebe prêmio por representação LGBT [link]
- Graphics MSP na fila [link]
- Fuxico do Fiorito: Mike Deodato Jr. corta relações com a Bonelli [link]
- Lazarus, de Greg Rucka, na TV [link]
Outros links citados:
Este episódio foi transmitido ao vivo pelo YouTube e você pode assisti-lo em nosso canal.
Se quiser escrever pra gente, só apontar eu teclado para ptdm@terceiraterra.com. Também temos fanpages no Facebook, no Google+ e também comunidade dos Leitores do PtdM no Google+ e no Facebook!
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Gravado em 25.03.2015.
Véi, eu gosto do programa, mas 4 horas é complicado…
Semana passada não ouvi porque o programa, em si, não começava nunca. Ouvi meia hora e nem lançamentos rolaram. Essa semana mal bato o olho e vejo QUATRO HORAS. Vocês não querem que a gente ouça? Ou é pra ouvir em fascículos e ir esquecendo?
Eu adoro o pod de vocês, é o melhor de quadrinhos mas, como diria Jerry Maguire: HELP ME HELP YOU!
(a constar, viram os cancelamentos da Valiant no Brasil? Estou rindo diante do amadorismo da editora…)
Você tem toda razao, Vinícius. Os episódios voltaram a ficar muito longos.
Dito isso, você deve ter visto comentários no passado de ouvintes que gostam os episódios quanto maiores, melhor. Eu entendo ambos os lados.
Meu perfil de ouvinte é ficar com os shows curtos. Como eu assino mais de vinte podcasts, infelizmente deixo de ouvir ótimos shows de 3 h em nome de podcasts bons de 1 h. Se eu ouvisse apenas um ou dois shows semanais, certamente preferiria meus shows mais longos.
Ao fim e ao cabo, eu tenho que fazer um show confortável para os apresentadores. Duas horas é o tempo que eu acho, pessoalmente, ideal. Terminar um show às dez da noite me permite ver minha esposa antes de ela ir pra cama. O Márcio precisa trabalhar; o Vitor tem que ir pra casa; o João está sempre três e logo, logo quatro horas à nossa frente.
Lavo minhas mãos a respeito da edição 105 (hehehe). Esta edição aqui termina por volta das 2h26m. O resto (que quase virou edição 106.9) é extra, Vozes de Fundo.
Concordo com o colega. Quando passa das 2h eu simplesmente não consigo mais acompanhar. Simplesmente mudo de podcast, onde quer que tenha parado, e não volto mais. Se me permitem opinar, claro que acho que quem determina o tamanho adequado são os membros, de acordo com seus interesses e conveniências, como o Marcelo disse abaixo, mas eu poderia sugerir uma pequena enquete com os ouvintes para talvez conhecer melhor como o podcast é ouvido habitualmente. Eu acho muito difícil que muitas pessoas o ouçam integralmente quando vai chegando perto das 3h de duração. Mas é só um chute.
Olá. Acho que o tamanho ideal para Por trás da mascáras é 2 horas, mais que isto fica dificil para ouvir, contudo menos que isto acho que fica pobre, pois o grande charme do Ptdm é o debate. Acho interessante as notícias, sim, mas notícia ‘seca’ todo mundo pega no Universo Hq e no Terra Zero, mas no Ptdm nós temos o debate da notícia, é aqui que eu vejo
No mais, tem hora que o som fica meio baixo e fica ruim para ouvir no notebook e até com fone de ouvido se eu estiver na rua. Tudo bem que diminuir a qualidade faz o tamanho do arquivo ser menor, mas se perde um pouco da qualidade prejudicando a audição. Acho que dá para achar um meio-termo, pois qualidade extrema e arquivos gigantes é ruim também.
Velho eu simplesmente adorei o Rant do Marcelo envolvendo a capa da Batgirl…
Marcelo, adorei o debate sobre a capa da Batgirl, e o gostaria muito de ter acesso aos artigos que você citou, sendo assim, pode me dizer onde é uma boa fonte para eu ler um pouco sobre magética (aprendi o termo no programa)?
Sobre a capa (usarei insertos de post meu no site do terrazero,a preguiça é muita). A sensação que a capa me deu foi confusa, é linda, sim, mas me senti muito enojada e com raiva, “mas quando vejo que a função da capa é ser bonita por chocar e ser nojenta fico tão perplexa quando vejo um quadro de Francis Bacon (o pintor do açouque). Ou seja, é bela por ser nojenta.”
“O que em fez sentir ofendida não pura e simplesmente ter violência, prova disto que o número de capas com heróinas mesmo (não só homens) apanhando, sendo humilhadas, subjulgadas é grande, mas nunca deu tanta treta quanto esta (explico daqui a pouco), pego como exemplo a capa que a Robin Stephanie Brown morre, linda capa, triste e emblemática, trocentas capas da Batgirl Cassandra apanhando e sendo subjulgada e super de boas, fora algumas até mesmo deste run atual da Barbara Gordon, cito uma que ela tá se atracando com o Boneca de Pano (Ragdoll)* no qual tem ele tá com a faca no pescoço dela e é de boa, mas por quê? Por que se você pegar estas capas você ver que ela tá apanhando mas ela te passa o feeling de “deixa eu me recuperar que quebrar tua cara”, mas nesta da Batgirl, o que me choca mais é o choro dela, a cara de “minha vida acabou”, se você mudar um pouco a cara da Barbara um pouco, obvio que perde todo o impacto.”
* capa e a Batgirl 31 da Gail simone.
Vi a capa de Gotham Central, e passa a sensação de que a Renee vai dar o troco, mas a capa da Batgirl a sensação é de que se estivesse morta seria melhor.
Para o Fiorito, sobre o “quando poderei fazer uma história pesada com personagens femininas?”
Acho que agora é momento do empoderamento, então não é bom ainda tocar em tais temas, pense no Rap da felicidade (eu só quero é ser feliz, andar pela favela que nasci e poder me orgulhar que o negro também tem o seu lugar), é o momento de crescer a auto-estima.
Depois podemos sim tratar de temas pesados, mas sendo feito de forma a promover reflexão ou até mesmo superação.
Na verdade a mítica dos super-heróis pedem uma tragédia, é normal heróis homens tem histórias de queda, mas junto com a história de queda temos logo em seguida a retomada, vide Batman, Superman e Demolidor, até o Arsenal, contudo não me ocorre aqui agora uma históra feminina de queda, com logo em seguida “a revanche”, a superação, a própria Bárbara Gordon que teve a fase de Oráculo e retorno ao manto depois de andar mas isto levou um tempo, heróina quando cai, some, se aposenta por um tempinho considerável. Espero para o futuro ver uma heróina cair e logo depois vir o arco da revanche. Bem Rocky Balboa mesmo.
Contudo posso dizer que a Bárbara Gordon é na DC, digo até na Marvel, a pessoa com mais bolas, ela tem mais bolas que Constantine, Superman, Batman e Lobo juntos, pois passar o que ela passou e voltar a usar o manto, não para qualquer um.
“Por fim, espero ansiosa pelo FIQ e espero que a polêmica toda não afaste a vinda da Babs Tarr (até mesmo que espero os encandernados da Batgirl venham motivados pela vinda dela).” Assim como o Rafael Albuquerque
Finalizando para o Marcelo, espero que o gato seja muito feliz com vocês, eu adotei uma de rua, por sinal ela e a cachorra da minha irmã no começo uma era arisca com a outra, hoje ambas se respeitam e ficam próximas, cabe aos humanos da casa ajudar na socialização para evitar brigas. A minha gata peguei filhotinha, castrei, num dia de chuva, passei na rua indo para a lan e tinha uma gata chorando, “não é problema meu” disse, passei lá de tarde, na chuva chorando, comecei a me compadecer e falei, “Deus espero não encontrar este animal na volta”, na terceita vez voltando para casa apontei meu indicador aos céus e disse: “Deus, se este bicho não fugir quando chegar perto é porque o Senhor quer que eu crie este animal, então a culpa é tua e você me ajuda a criar este animal”, cheguei perto e quando fui esticar a mão quando me dei conta estava com um bicho no colo miando como se eu fossse a mãe da mesma, ela tinha a barriga cheia inchada (acho que verminoses) e falta de pelos na barriga e atras da orelha por micoses, podem dizer que eu salvei a gata, errado, um quase dois meses depois eu estava desempregada e quase me suicidei, só não fui para Amazonas pular de cabeça no Ribeirão Arrudas (perto do CEFET I, Belo Horizonte) porque eu tinha que voltar para a casa e aimentar minha filha. Já faz quase um ano e meio que estou cuidando da minha filha Hipotenusa, minha mãe não gostava dela no ínicio, hoje todo mundo aceita bem esta criaturinha carinhoso, manhosa e derruba coisas no chão para pedir atenção.
Então digo que cuidar de animais é muita responsabilidade, nada é mais triste que pessoas que pegam animais e se desfazem deles, mas digo que se empenhar em cuidar destes seres que quando você chega em casa depois da faculdade, trabalho vem de recepcionar na porta, que demonstra carinho do jeito bem peculiar deles, mas é carinho, é indescritível.
Hoje no ônibus, estava a pensar um pouco no perigo da glamorização do psicopata, não tem como negar o Coringa é ícone, que as representaçãoes dele no cinema foram fantásticas, em virtude disto ele ganhou muitos fãs e quem o defenda, mesmo o serviço dele sendo o de ser o que pior que um “humano” pode fazer.
Mas vejo a glamorização do psicopata perigoso não somente pelo poder de nos desimbilizar diante da violência, como o Marcelo citou, mas também por poder incutir e talvez até valorizar certas atividades, digo isto, pode ser uma extrapolação safada minha, mas estava a reparar na glamour que a “vida bandida” ganhou nestes últimos anos, incluso com o do funk ostentação, havendo até mesmo roubos com o puro fim de bancar status e baladas de tais criminosos, ok, tem alguns que roubam para colocar um gás em casa (mas é crime).
Cada vez mais tenho a sensação (talvez eu esteja errada) que aceitamos o consumo de drogas como algo ‘normal’.
Talvez eu possa está equivocada, mas imagino que a “cultura vida loka” possa manifestar comportmentos não diretamente ruins, mas que possa causar externalidades negativas para a comunidade.
Por fim, não, eu não sou classe média, sou pobre mesma e moro num bairro simples. Valoro a necessidade de uma cultura de periferia, mas deve ser olhado com cuidado o discurso que vem dela para não se voltar contra si. (vide origem do Rap e Hip-hop).
Isaura, concordo em relação à desensibilização da criminalidade, mas não sei se isso é recente.
Desde que eu era criança, o Darth Vader sempre foi mais legal que o Luke. O Coiote que o Papa Léguas. O Tom que o Jerry. Os Cobra do que os Joes.
Anos depois, tínhamos vilões “charmosos” como o Freddy Krueger, o Jason… Depois veio o Hannibal. As pessoas adoravam vê-lo matar e comer gente (!!!).
Mas eles ainda eram vilões mesmo. Daí veio a era do anti-herói. Justiceiro, Wolverine, Spawn… Pombas, até os vilões tavam virando heróis: Venom, Dentes de Sabre, Deadpool, Mulher Gato…
Isso perpetua até hoje. Se formos analisar apenas seriados, é difícil achar algum que tenha um herói HERÓI mesmo. Pra cada série de Flash (que valoriza o heroísmo clássico), temos uma dezena de Dexters e Breaking Bads.
Continuo me perguntando se há uma glamurização forçada, ou se estamos nos tornando cada vez mais cínicos e desiludidos.
Sobre o caso do Coringa (não da capa em si, mas do personagem), acho que PRECISAMOS dos vilões porque são eles que nos avisam, subconscientemente, dos perigos do mundo. Além da catarse necessária para se viver em sociedade, o antagonista acaba sendo a grande lição, o grande “cautionary tale” que nos ensina do que temos que nos proteger e lutar contra.
O problema, na minha opinião, é quando começamos a relativizar a vilania. É ver o ponto de vista do Coringa, do Venom, do Hannibal. É justificar as atitudes deles para explicar seu comportamento. Nessa hora, é que o vilão, que comete atrocidades impensáveis, deixa de ser o oposto, o obstáculo, a força opositora, para se relacionar diretamente com o expectador. É a partir daí que as pessoas passam a imaginar como seria ser daquele jeito, viver como aquele cara que não liga pra ninguém.
Velozes e Furiosos já está no SÉTIMO filme e seus protagonistas são uma gangue de ladrões de carro, fugitivos da polícia e batedores de pega. Vivem todos belos, estilosos, felizes, livres, em família, com carros maravilhosos. Mais glamurização que isso, impossível.
(Lá estou eu escrevendo uma bíblia de novo) 🙂
Concordo com tudo que você disse.
Vou dizer pra vocês: às vezes, é muito difícil gravar, por conta das obrigações do dia-a-dia. Eu absolutamente ADORO conversar virtualmente com esses meus amigos (João, Vitor, Marcelo e, porque não, o Grisa, o Diego, o Pab e tanto outros que nos agraciam com suas presenças). Só que às vezes a vida está tão corrida, o tempo é tão pouco, que gravar se torna um certo sacrificio. Mesmo assim, eu me esforço pra não deixar nossos ouvintes na mão (eu sou um grande consumidor de podcasts, então sei como faz falta).
Mas ver uma quantidade enorme de comentários, com vcs participando conosco, expondo a opinião de vocês (mesmo quando discordam), adicionando informações e fatos… cara, isso é muito FODA! Faz tudo valer a pena!
Valeu mesmo, galera! E vamos ficar lá pelas duas horas mesmo! 🙂
Márcio, você já se recuperou do colapso mental que sofreu após participar dos Comicpods sobre Multiversity? Estamos todos muito preocupados.
#ForçaFiorito #PrendamOBrunãoNoAsiloArkham
Eu estava bem. Até ler Ultra Comics! 😉