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Ilustrações: Val Mayerik e Andres Esparza (destaque) e Marcelo D. Ferrari (topo)
Descansados depois de um Carnaval enterrados em suas coleções de gibis, voltamos com a corda toda! (Mais ou menos)
Co-apresentadores: Marcelo Ferrari com o professor e RPGista João Mariano, a jornalista e Garota Geek Lu Anunciação, a publicitária e fã de séries de TV, Jéssica Mota e o designer gráfico e redator Diego Bachini Lima.
Links citados:
- Cosmopolitan recomenda ler gibi
- Os números e janeiro sugerem queda contínua na DC
- Black Knight vai ser cancelada na nr. 5
- DC, Warner, Mattel e Target vão atrás das suas filhas!
- Comic Vine agora é subdomínio da GameSpot
- Kickstarter: Black
- Kickstarter: Semiautomagic
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Gravado em 10.02.2016.
Cara, esse debate sobre as pessoas reclamarem de mega sagas e renumerações, mas continuarem comprando me lembra de outros podcasts que discutiram recentemente sobre a psicologia humana. Esse comportamento é facilmente explicado.
Existe uma diferença entre a forma que a gente age e a forma que achamos que agimos. Exemplo: Se faz uma enquete para saber que cor de carros as pessoas querem comprar. A maioria vai escolher cores diferentes das dos carros que veem todo o dia, para se destacar, se mais legal, escolher a cor favorita. Porém quando vão comprar um carro, elas sempre vão no preto, branco, cinza.
Pela mesma razão pessoas que se dizem não preconceituosas cometem atos de preconceito sem saber e continuam afirmando o seu discurso de tolerância.
Mesma coisa com os quadrinhos. As pessoas estão de saco cheio desse comportamento das editoras, ou ao menos acham que estão. A um nível consciente, elas já estão cansadas disso. Porém os números mostram outra coisa. As pessoas continuam comprando mais durante mega sagas e números um. Continuam gostando de quadrinhos, afinal, então gostam quando rola alguma novidade ou evento. É natural.
As empresas, no geral, em todos os mercados, pararam de perguntar ao seus clientes o que querem. Eles simplesmente “stalkeam” os clientes e verificam o seu comportamento. Como eles realmente agem e não como eles dizem que agem. Assim conseguem desenhar um produto que atende perfeitamente as necessidades e estilo de vida do usuário.
O que me preocupa é esses action figures para mulheres. É uma ótima ideia! É algo necessário, do ponto de vista da representatividade, ainda mais depois de anos de action figures de gostosonas desproporcionais. Porém a gente vota com a carteira, como vocês dizem. E votar com a carteira é agir como agimos e não como achamos que agimos. A um nível consciente a gente pode admitir nossos erros e apoiar a mudança, mas a um nível inconsciente podemos continuar repetindo o mesmo erro. Ao menos até nos darmos conta e decidimos mudar. Bom, o primeiro passo já foi dado e torço pelo melhor.
E NÚMEROS NÃO MENTEM! Números são a representação mais parcial e honesta do mundo a nossa volta. Tudo pode ser expresso em números, porém para um dado estatístico ser real ele tem que ser bem coletado e analisado. Claro que fica óbvio que as editoras não se interessam por isso, ou ao menos não se interessam em divulgar dados precisos sobre isso. A realidade é sempre menos glamourosa do que se espera, por isso é bom mostrar uma meia verdade para não quebrar a ilusão. Mostrar um numero grande e não os dados completos e analisados.
Continuem tão bons como sempre e eu continuo ouvindo vocês.
Att. Claus R Tessmann